Uma mulher de 57 anos foi presa em Corumbá, nesta quarta-feira (19), acusada de estupro de vulnerável contra a própria filha. A prisão, que ocorreu no local de trabalho da mulher, é resultado de uma investigação iniciada em 2022, após a vítima denunciar os abusos que sofria desde os oito anos de idade.
A mulher já havia sido condenada a 57 anos e 6 meses de prisão em regime fechado pelo crime, e estava sendo monitorada por tornozeleira eletrônica. Além dela, o padrasto, a mãe e uma tia da vítima também foram denunciados pelos abusos.
O caso veio à tona quando a jovem, então estudante, foi selecionada para um evento fora da cidade. A proibição do padrasto à sua participação levantou suspeitas de um professor, que a incentivou a revelar os abusos sexuais que sofria. O professor, então, levou a denúncia à polícia.
As investigações revelaram que a mãe e a tia da vítima tinham conhecimento dos abusos e, em alguns momentos, participaram dos crimes. O padrasto, condenado a 68 anos e 10 meses de prisão por estupro de vulnerável e violência psicológica, está preso desde 2022.
A tia da vítima também foi presa nesta quarta-feira (19), condenada a 13 anos e 6 meses de reclusão. A prisão da mãe, que já estava em regime fechado, evidencia a gravidade da violência sofrida pela jovem.
O caso ressalta a importância da atenção de educadores e profissionais da educação na identificação de sinais de abuso, bem como a relevância das denúncias e do acompanhamento das autoridades para garantir justiça e segurança às vítimas.
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*Com informações Diário Corumbaense