Em meio à queda de popularidade e à disparada da inflação, o governo Lula (PT) lança mais uma cartada: o programa Crédito do Trabalhador, apelidado de “empréstimo do Lula” pela ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann. A medida, que permite trabalhadores do setor privado contratarem empréstimos com desconto em folha, foi anunciada como uma solução para o aperto financeiro causado pela alta dos juros e dos preços.
"Apertou o orçamento? O juro tá alto? Pega o empréstimo do Lula", declarou Gleisi em tom propagandista nas redes sociais, sugerindo o uso do FGTS e da multa rescisória como garantias.
Por trás do discurso, a realidade é outra: a inflação continua corroendo o poder de compra, especialmente de alimentos, e a promessa de juros mais baixos não alivia o endividamento crescente da população. Com a popularidade em declínio, o governo aposta na ilusão de crédito fácil para tentar conter o descontentamento.
Disponível no aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o sistema promete comparar taxas entre bancos, mas críticos apontam que a medida é paliativa e agrava o endividamento em um cenário de recessão iminente. Enquanto isso, o custo de vida dispara, e o trabalhador se vê preso entre dívidas e promessas vazias.
A iniciativa, apesar de embalada como "ajuda", levanta a pergunta: seria o "empréstimo do Lula" mais uma manobra para desviar o foco dos problemas reais que o governo não consegue resolver?
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