A aliança entre a União Brasil e o Partido Progressista (PP) que está prestes a ser formalizada para os próximos quatro anos não traz mudanças para a relação entre as siglas em Campo Grande. A parceria, que inclui uma federação em estado estadual, não afetará a independência dos partidos na Capital, onde protagonizaram um segundo turno acirrado nas últimas eleições, com Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União Brasil) como principais candidaturas.

Rose Modesto, presidente estadual da União Brasil, ressaltou que a federação funcionará como uma coligação, onde cada partido continuará sua trajetória política individualmente. "O interesse da cidade é muito maior que meus próprios interesses. Sou por Campo Grande. O que estiver bem, sempre terá meu apoio, mas o que não estiver bem, vou cobrar e me posicionar", declarou, deixando claro seu compromisso com a gestão municipal.

Na Câmara Municipal, a dinâmica também deve permanecer a mesma. O vereador Dr. Lívio (União Brasil) afirmou que não há planos de alterar sua postura política, mantendo sua independência na Câmara. “Não estou nos planos de entrar para a base. Continuarei independente”, afirmou. O líder da União Brasil na Câmara, vereador Fábio Rocha, também se posicionou contra qualquer mudança, afirmando que os partidos irão se unir, mas sem perder sua autonomia. “Eles vão disputar juntos, como no passado, mas continuarão existindo separadamente”, explicou.

Apesar dessa independência, Francisco Veterinário, outro vereador da União Brasil, tem se aproximado mais da base governamental na Câmara, especialmente em projetos importantes. Quando questionado sobre uma possível mudança de posição oficial, ele não se manifestou até o fechamento da matéria.

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*Com informações Investiga MS