A Procuradoria-Geral da República (PGR) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinaram a abertura de inquéritos contra três deputados federais, na segunda-feira 23, em razão dos atos que resultaram na invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF, em 8 de janeiro.
As investigações contra os deputados federais eleitos, André Fernandes (PL-CE), Sílvia Waiãpi (PL-AP) e Clarissa Tércio (PP-PE), se referem a publicações, em redes sociais, de “incentivo e apoio” às manifestações. Já que a liberdade de expressão foi cerceada, no Brasil.
Clarissa será investigada no âmbito do Inquérito 4917, por uma publicação no Instagram em que diz: “Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso. Todo povo está aqui em cima. Isso vai ficar para a História, a história dos meus netos, dos meus bisnetos”.
Fernandes declarou que estava “tranquilo”, porque não cometeu “nenhuma ilegalidade”. Ele alegou que não esteve no local nem participou dos atos. “Não estive em Brasília”, salientou.
“Não incentivei e ainda fui um dos primeiros a repudiar os atos de vandalismo. Prova disso é meu tuíte postado às 17h22, bem antes de todo o desfecho.”
Apesar de sempre defender a livre manifestação do povo, não compactuo com depredação de patrimônio público.
— André Fernandes (@andrefernm) January 8, 2023
Incrível a habilidade que o nosso eterno professor Olavo de Carvalho tinha de fazer a leitura do futuro. pic.twitter.com/j5hyyJgnA7