Tecnologia Google
Estados Unidos processa Google por monopólio de publicidade digital
O litígio do Google está agendado para julgamento em setembro de 2023
25/01/2023 10h11 Atualizada há 2 anos
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A Big Tech tem a maior bolsa de publicidade: Ad Exchange

O Departamento de Justiça dos EUA e oito Estados processaram o Google na terça-feira, 24, por monopolizar o mercado de publicidade digital. O país tem duras leis antitruste. O processo foi apresentado no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Leste da Virgínia.

Procuradores-gerais da Califórnia, Colorado, Connecticut, Nova Jersey, Nova Iorque, Rhode Island, Tennessee e Virgínia participam da ação. O Departamento de Justiça informou que busca “restaurar a concorrência nesses importantes mercados e obter alívio monetário e equitativo em nome do público norte-americano”.

O Google, maior buscador da web, possui uma ferramenta digital que os editores usam para vender anúncios e uma ferramenta de anunciantes para a compra de inventário de anúncios. Ou seja, é a empresa responsável por toda a cadeia de anúncios digitais de pesquisa do planeta.

Ad Exchange

Além disso, a Big Tech tem a maior bolsa de publicidade, a Ad Exchange — uma tecnologia que executa leilões em tempo real, para combinar compradores e vendedores de publicidade on-line.

“A queixa apresentada hoje alega um padrão generalizado e sistêmico de má conduta por meio do qual o Google buscou consolidar o poder de mercado e evitar a concorrência de mercado livre”, disse a procuradora-geral adjunta Lisa O. Monaco.

Litígio do Google

O Departamento de Justiça dos EUA já havia entrado com uma ação contra o Google por monopolizar a pesquisa de publicidade. O caso ocorreu em 2020. O litígio do Google está agendado para julgamento em setembro de 2023.

Facebook, Apple e Amazon

Outras empresas da tecnologia, como Facebook, Apple e Amazon, enfrentam ofensivas antitruste e tentativas de regulação nos EUA e em diversos outros países. Com isso, o Google responde a cinco processos movidos por autoridades dos EUA desde 2020.