O Partido Liberal (PL) intensifica os preparativos para as eleições de 2026, com um plano ambicioso que busca consolidar sua posição como principal força de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro, o partido está mapeando potenciais nomes para governos estaduais e Senado, além de considerar alianças com legendas de centro-direita, como PP, Republicanos e União Brasil.
Mapeamento nacional e pesquisas eleitorais
A cúpula do PL já iniciou um levantamento detalhado para identificar candidatos com maior viabilidade eleitoral, indicando a possibilidade de encomendar pesquisas para mensurar o impacto de possíveis postulantes. Rogério Marinho, secretário-geral da legenda, reforçou que a decisão final será tomada no início de 2025 e caberá exclusivamente a Bolsonaro.
No Senado, o partido pretende adotar uma estratégia de lançar apenas um candidato por estado, ampliando as chances de compor uma bancada forte e ideologicamente alinhada. No entanto, exceções podem ocorrer em locais como Santa Catarina e Distrito Federal, onde nomes como as deputadas Júlia Zanatta, Carol de Toni, Bia Kicis e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estão em destaque.
Prioridade: oposição direta a Lula
O PL sinalizou que o apoio aos candidatos dependerá de uma postura enfática contra o governo Lula, com foco em fortalecer bases estaduais e priorizar reeleições. A meta é consolidar alianças que reflitam uma agenda de oposição firme, garantindo maior unidade entre as legendas de direita.
Batalha interna e articulação externa
Em Santa Catarina, o partido avalia uma chapa própria para o Senado com duas candidatas do PL, enquanto negocia com o governador Jorginho Mello para afinar a estratégia. No Distrito Federal, além de considerar Michelle Bolsonaro como uma aposta de peso, o partido articula parcerias com PP e Republicanos para o governo distrital.
Com um plano robusto e politicamente calculado, o PL demonstra que está disposto a enfrentar o governo Lula em todas as frentes, reforçando a narrativa de oposição e mirando a consolidação de sua hegemonia entre as forças de direita no Brasil.
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*Com informações CNN