A Prefeitura de Campo Grande declarou situação de emergência em saúde pública neste sábado (27), devido ao aumento expressivo de casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e elevadas taxas de ocupação nos leitos de urgência e emergência, incluindo UTIs neonatais e pediátricas. O decreto tem validade de 90 dias e busca conter os impactos das doenças respiratórias e arboviroses na Capital.
Dados revelam que, dos 971 casos notificados de SRAG em 2025, 486 foram confirmados e 66 resultaram em óbito, com crianças menores de um ano entre as mais afetadas. Os principais agentes causadores são o Influenza A, Rinovírus e Vírus Sincicial Respiratório (VSR), este último frequentemente associado a quadros graves em bebês menores de seis meses.
“Proteger nossas crianças, as mais vulneráveis neste cenário, é nossa prioridade. Estamos adotando medidas emergenciais para garantir atendimento e ampliar a vacinação. Com união e responsabilidade, enfrentaremos esse desafio”, afirmou a prefeita Adriane Lopes.
Entre as ações deliberadas, a SESAU ampliará o atendimento pediátrico 24h nas UPAs Universitário e Coronel Antonino, além de transformar o Pronto Atendimento Infantil do CRS Tiradentes em referência para internações pediátricas.
A vacinação contra a Influenza será estendida para toda a população a partir deste domingo (28), visando criar um bloqueio epidemiológico.
Com o decreto, a gestão municipal terá maior flexibilidade para implementar soluções rápidas, garantindo o atendimento necessário e reforçando a capacidade da rede de saúde pública diante da crise.
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