O clima esquentou na sessão desta quarta-feira (30) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, com direito a palavrões, troca de acusações e ameaça de agressão física entre os deputados João Henrique Catan (PL) e Zeca do PT.
O embate começou quando Catan trouxe ao plenário uma lei sancionada durante o governo de Zeca do PT, que proibia acampamentos ou moradias permanentes em acostamentos de rodovias. Em tom irônico, Catan sugeriu que Zeca teria pensado em proteger propriedades ou pesqueiros próprios e defendeu que a polícia e a Assembleia identificassem “baderneiros” responsáveis por bloqueios em rodovias para excluí-los de benefícios sociais.
Reação de Zeca do PT
Zeca rebateu, afirmando que a lei em questão não era de sua autoria, mas incluída por outro parlamentar na época. Ele acusou Catan de agir de forma "maldosa e canalha" para prejudicar sua imagem. O ex-governador também fez duras críticas à condução da segurança pública estadual, que classificou como "desastrosa, agressiva e patética."
Tensão aumenta
A discussão escalou quando Zeca utilizou termos como “canalha” e expressões consideradas ofensivas, como “filha da putice” e outros palavrões, recusando-se a retirar as palavras. O presidente da Assembleia, Gerson Claro (PP), tentou conter os ânimos, alertando que a postura seria passível de reprimenda e envio à Corregedoria da Casa.
João Henrique, por sua vez, afirmou que Zeca teria ameaçado agredi-lo fisicamente e declarou que pretende formalizar uma denúncia ao Conselho de Ética. Em contrapartida, Zeca também anunciou que representará contra o adversário.
Desfecho a ser decidido
Com as trocas de acusações e a escalada de ofensas, a crise deve ser levada ao Conselho de Ética da Assembleia, prometendo mais capítulos em um embate que ultrapassou os limites do debate parlamentar para se transformar em um espetáculo de hostilidades.
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*Com informações Investiga MS