O PSDB de Mato Grosso do Sul tem como prioridade estratégica consolidar uma aliança com o Partido Liberal (PL) nas eleições de 2026. A reunião marcada para 21 de maio será um marco na articulação entre os partidos, com o objetivo de garantir a reeleição de Eduardo Riedel (PL) ao governo estadual e viabilizar a candidatura de Reinaldo Azambuja (PSDB) ao Senado.
Apesar do esforço conjunto, a cúpula tucana enfrenta o desafio de administrar a influência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente detém controle significativo sobre o PL no estado. Essa relação gera incertezas sobre os rumos da parceria e o comando político local.
Bolsonaro, que selou a aliança entre PL e PSDB no ano passado, desempenhou papel central na indicação de lideranças dentro do PL, como Rodolfo Nogueira e Marcos Pollon. Entretanto, lideranças tucanas, lideradas por Azambuja e Riedel, desejam assumir o partido sem interferências externas, algo que contrasta com o atual protagonismo do ex-presidente.
Para Azambuja e Riedel, o fortalecimento do PSDB em Mato Grosso do Sul depende de maior autonomia nas decisões partidárias. A relação com Bolsonaro, embora vantajosa eleitoralmente, é vista como um fator que precisa ser ajustado para assegurar um cenário político mais favorável para ambos os partidos.
Se concretizada, a nova configuração promete mudar o equilíbrio de forças no estado, com lideranças tradicionais buscando provar sua relevância eleitoral, independentemente da influência de Bolsonaro. Já para o PSDB, a aliança com o PL é essencial para enfrentar os desafios das próximas eleições e consolidar sua presença no cenário político estadual.
As negociações ainda estão em andamento, mas a reunião do dia 21 será decisiva para definir os rumos dessa parceria que pode redesenhar o mapa político de Mato Grosso do Sul.
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*Com informações Investiga MS