O PSDB pode estar com os dias contados em Mato Grosso do Sul. Lideranças como o governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja já avaliam alternativas para o futuro diante do enfraquecimento do partido em âmbito estadual e nacional. A esperada federação com o Republicanos não avançou, enquanto a fusão com o Podemos não é suficiente para garantir relevância política.

Com apenas 28 deputados federais, a futura bancada PSDB/Podemos seria menor do que outras forças, como o MDB, que elegeu 42 deputados, ou a federação Republicanos/MDB, que pode alcançar 83 cadeiras. Esse cenário, crucial para determinar tempo de TV e financiamento de campanha, pressiona os tucanos a buscar alianças mais robustas.

Uma reunião marcada para o dia 21 de maio com líderes nacionais, como Waldemar da Costa Neto e Rogério Marinho, pode ser decisiva. Reinaldo e Riedel querem garantias de que, ao migrarem para outro partido, terão a mesma liberdade de comando que possuem no PSDB, responsável por torná-los a maior força política do estado.

Apesar das dificuldades, a troca de sigla é uma possibilidade viável para os líderes sem riscos jurídicos, enquanto os deputados estaduais só poderão mudar em caso de fusão ou na janela partidária de 2026. Os 256 vereadores tucanos, por outro lado, enfrentam maior obstáculo, podendo trocar de partido apenas em 2028, caso o PSDB opte pela incorporação.

As articulações nos bastidores mostram que o PSDB busca manter sua relevância em meio à reconfiguração política nacional, mas seu futuro no estado está cada vez mais incerto.

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*Com informações Investiga MS