O debate sobre a participação de vereadores na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Campo Grande voltou a acirrar os ânimos nesta terça-feira (13), culminando em discussões acaloradas e trocas de acusações entre parlamentares.
A pauta envolvia um projeto do vereador Landmark (PT) para alterar o regimento interno da Casa e assegurar a participação plena de vereadores nas CPIs. No entanto, o pedido de vistas do vereador Beto Avelar (PP) adiou a votação, provocando a insatisfação de Landmark, que criticou práticas recorrentes na Câmara, como a falta de resposta a requerimentos e o não andamento de projetos.
O presidente da Câmara, vereador Papy, reconheceu o direito de Landmark de se manifestar, mas sugeriu que buscasse diálogo com os colegas para viabilizar a aprovação do projeto.
A situação esquentou quando o presidente da CPI, vereador Dr. Lívio (União Brasil), rebateu acusações de cerceamento feitas por Landmark. Segundo Lívio, o regimento foi cumprido e não houve impedimento à participação do parlamentar, que teria se retirado da primeira oitiva de forma deselegante.
A troca de farpas escalou, com Landmark elevando o tom ao afirmar que não estava mentindo, o que levou Papy a intervir para conter o conflito. Em resposta, Landmark pediu vistas a outro projeto, do vereador Veterinário Francisco (União Brasil), criando um impasse e prolongando o clima de tensão.
Com os pedidos de vistas, as análises dos projetos podem levar até 15 dias antes de retornarem ao plenário para votação.
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*Com informações Investiga MS