A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (21) a Operação Vox Veritatis, que tem como foco principal o empresário Marcelo Américo Reis, investigado por supostas fraudes em licitações ocorridas na gestão passada da Secretaria Estadual de Educação (SED) de Mato Grosso do Sul.
Além dele, dois ex-servidores da SED-MS também são alvos, entre eles o ex-secretário adjunto Edio Antônio Resende de Castro, já investigado pela Operação Turn Off, que apurou superfaturamento em contratos da SED. Edio foi exonerado dois dias após a deflagração daquela operação em novembro de 2023.
A maior parte dos mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quarta-feira ocorreu em endereços ligados a Marcelo Reis. Entre eles, um apartamento sem mobília no Edifício Hannover, em Campo Grande, onde agentes da PF encontraram R$ 363,4 mil em dinheiro guardados em um cofre, cuja porta foi arrombada com uma marreta.
Outro ponto de busca foi um imóvel no Rio de Janeiro, no edifício Bauhaus Ipanema. Na capital fluminense, foram apreendidos R$ 146,8 mil, além de 16,7 mil euros, 2.692 dólares e 1.235 libras, totalizando cerca de R$ 642,6 mil em valores convertidos na cotação atual.
Segundo dados do sistema Rede Sim do governo federal, Marcelo Reis é sócio administrador de pelo menos quatro empresas, três delas localizadas no mesmo endereço em Campo Grande. Dentre elas, a CBC 33 Empreendimentos e Participações, voltada para aluguel de imóveis, e outras três atuantes em marketing digital: Hex Marketing, Rumba Marketing e Ingazeira Marketing.
Embora tenha residido em Campo Grande, Marcelo Reis atualmente mora no Rio de Janeiro, onde parte das diligências da operação também foi realizada.
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