As articulações para a formação de alianças eleitorais em Mato Grosso do Sul ganham novos contornos com o fortalecimento do Partido Progressistas (PP), liderado pela senadora Tereza Cristina. Enquanto o PSDB tenta alinhar suas estratégias com o Partido Liberal (PL) e o PP, o cenário revela disputas internas e exigências que podem complicar o plano inicial dos tucanos.
A federação entre PP e União Brasil, partido da deputada Rose Modesto, consolidou o protagonismo do Progressistas no estado, aumentando as demandas por maior participação no governo e, principalmente, pela indicação de um candidato ao Senado. Tereza Cristina, figura central nessa movimentação, mantém a proximidade com o grupo de Eduardo Riedel (PSDB), mas não cede em sua exigência de uma vaga ao Senado, o que gera tensões dentro da base governista.
O PSDB avalia estratégias para atender às demandas dos aliados e garantir estabilidade nas alianças. Uma possibilidade seria a filiação de Reinaldo Azambuja ao PL e de Riedel ao PP, ajustando interesses e distribuindo o poder entre os partidos. No entanto, essa solução não elimina os desafios impostos pelo Progressistas, que insistem na centralidade do Senado em seu projeto político.
As movimentações incluem pré-candidatos ao Senado, como o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro, e o secretário de obras da Capital, Marcelo Migliolli, além da possível entrada do Capitão Contar, que pode complicar ainda mais as definições internas.
Com reuniões recentes entre Riedel e Tereza na fazenda da senadora e novos encontros previstos, o futuro político da chapa tucana dependerá de negociações delicadas e concessões estratégicas. A disputa interna, somada às exigências do PP, promete definir o rumo das eleições em Mato Grosso do Sul, elevando o tom das articulações e testando a capacidade de unidade do grupo político.
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*Com informações Investiga MS