O governador Eduardo Riedel (PSDB) enfrenta pressão crescente de aliados políticos para definir sua filiação partidária com vistas à eleição do próximo ano. Embora inicialmente planejasse aguardar a convenção do PSDB em junho, a movimentação de forças políticas no Estado e as articulações de partidos como União Brasil, PP e PSD podem forçar uma decisão antecipada.
O União Progressista, federação que reúne União Brasil e Partido Progressista, desponta como a principal preocupação para Riedel. Com nomes de peso como a senadora Tereza Cristian (PP), o ex-deputado Capitão Contar (PP) e Rose Modesto (União Brasil), o grupo tem sinalizado impaciência com a demora do governador em decidir seu futuro político.
Paralelamente, o PSD, liderado nacionalmente por Gilberto Kassab, também pressiona pela filiação de Riedel, oferecendo vantagens como maior recurso de campanha e tempo de TV. No entanto, o partido carece de lideranças regionais tão influentes quanto as do União Progressista.
A estratégia ideal para Riedel parece ser uma aliança que envolva Republicanos, MDB e PSD, criando uma alternativa sólida ao União Progressista. No entanto, a pressão para que ele declare logo sua saída do PSDB pode alterar o cronograma político do governador. A decisão será crucial para definir os rumos da eleição estadual e sua posição no cenário político.
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*Com informações Investiga MS