Com a convenção nacional do PSDB marcada para o próximo dia 5 de junho, a indefinição sobre como se dará a união entre PSDB e Podemos gera apreensão entre filiados e lideranças. A confusão sobre os modelos de fusão e incorporação aumenta a incerteza sobre o futuro das siglas e seus integrantes.

Lideranças do PSDB defendem a incorporação, em que o Podemos deixaria de existir, preservando o nome do PSDB e dificultando a saída de filiados. Por outro lado, a fusão abriria uma janela para que integrantes de ambas as legendas pudessem trocar de sigla sem perder o mandato, algo especialmente desejado pelos 256 vereadores do PSDB em Mato Grosso do Sul.

Impacto nos mandatos e articulações
A decisão entre fusão ou incorporação terá reflexos imediatos para os parlamentares. Deputados de ambos os partidos terão janela aberta para mudanças em 2026, mas vereadores só poderão trocar de legenda sem perder o mandato em 2028. Esse cenário gera preocupações, já que líderes regionais como Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja planejam deixar o PSDB.

Riedel, que articula uma possível filiação ao PP ou PSD, ainda não descarta permanecer no PSDB, enquanto Azambuja negocia sua entrada no PL. Ambos, contudo, enfrentam resistência interna, já que a permanência deles no partido pode influenciar os movimentos dos vereadores e demais filiados.

Incerteza e expectativa
Entre filiados e especialistas políticos, há quem veja possibilidades de movimentação mesmo diante da indefinição atual, mas as regras sobre fusão e incorporação permanecem no centro do debate. A decisão a ser tomada na convenção poderá impactar diretamente o cenário político nacional, redesenhando o tabuleiro eleitoral de 2026.

Enquanto isso, lideranças locais e nacionais seguem discutindo estratégias, torcendo por uma definição que atenda seus interesses e preserve a estabilidade das articulações políticas.

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*Com informações Investiga MS