A política de Mato Grosso do Sul vive um processo de reformulação liderado por Eduardo Riedel, atual governador, e Reinaldo Azambuja, ex-governador e nome influente do PSDB no Estado. Ambos articulam uma significativa redução no número de partidos que compõem a base aliada, com o objetivo de concentrar forças para as eleições estaduais de 2026.
A tendência é que a fragmentação, que hoje inclui até sete legendas com chances reais de eleger deputados estaduais, dê lugar a uma base mais compacta, reunindo no máximo quatro partidos. O foco principal está nos partidos PP e PL, além da possibilidade de uma federação envolvendo Republicanos, MDB e PSD — uma aliança que pode redefinir o mapa político regional.
A articulação prevê a dissolução ou reconfiguração de siglas como PSDB e Podemos, cujas presenças podem enfraquecer diante da falta de candidatos fortes ou alinhamento suficiente. Curiosamente, o Podemos, ligado a Riedel e sob a liderança da senadora Soraya Thronicke, mantém uma posição de destaque, ainda que dependa de negociações delicadas.
Enquanto isso, o PT surge como o principal partido fora desse pacto, ampliando sua presença com três deputados estaduais e dois federais, além do histórico eleitoral sólido no Estado. A sigla pode aproveitar o momento para crescer em importância, diante da reorganização dos blocos tradicionais.
A expectativa é que essas mudanças estruturais no cenário político sul-mato-grossense marquem o início de uma nova etapa, com menos fragmentação partidária e maior definição de alianças para as eleições de 2026.
*Com informações Investiga MS