O governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja vivem uma semana que pode marcar o futuro de suas carreiras políticas no Mato Grosso do Sul. Até a próxima quinta-feira (5), os dois devem decidir se permanecem no PSDB ou se partem para novos caminhos partidários.
Enquanto Azambuja já articula sua migração para o PL, com o apoio de aliados como Mara Caseiro e Zé Teixeira, Riedel enfrenta uma escolha mais complexa. Se optar pelo PP, o governador encontrará um partido com chapas bem estruturadas e uma federação consolidada com o União Brasil, dificultando sua inclusão em posições de destaque.
Para os tucanos, a saída de Riedel pode ser mais harmoniosa no PSD, liderado nacionalmente por Gilberto Kassab. O partido, que ainda não tem chapas montadas no estado, apresenta mais abertura para acomodar lideranças e aliados que não encontrarem espaço no PL ou no PP.
O cenário também é desafiador para os deputados federais Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende. Sem perspectivas claras no PSDB, o grupo analisa a possibilidade de uma migração conjunta, com o Republicanos e o PSD como opções mais viáveis. Geraldo Resende, por sua vez, avalia uma candidatura ao Senado em seu próximo passo político.
Outra variável que pode mudar o jogo é a possível fusão entre o PSDB e o Podemos. Caso essa incorporação aconteça, tanto Riedel quanto Azambuja poderiam permanecer em um partido fortalecido e com novas possibilidades de articulação.
A decisão final, porém, não depende apenas de cálculos partidários, mas também da relação histórica com o PSDB. Riedel, por exemplo, mantém proximidade com lideranças como a senadora Soraya Thronicke e o deputado estadual Pedro Caravina, que hoje têm papel ativo no Podemos no estado.
Com os próximos dias marcados por reuniões e definições, o futuro do PSDB e das principais lideranças políticas de Mato Grosso do Sul está em jogo. O desfecho dessa movimentação promete redesenhar o equilíbrio político na região.
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*Com informações Investiga MS