Campo Grande vive um cenário alarmante no enfrentamento de síndromes respiratórias graves. Entre janeiro e maio deste ano, foram confirmados 1.495 casos e 135 óbitos, o que equivale a quase uma morte diária. Os dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) indicam que 61% das internações envolvem crianças, evidenciando um impacto severo nas famílias da região.
A Influenza A desponta como a principal responsável pelas mortes, somando 45 óbitos. Em menor escala, mas também preocupantes, estão as 10 mortes por Covid-19 e outras 10 pelo vírus sincicial respiratório. Com hospitais e UPAs lotados, pacientes esperam dias por vagas em leitos hospitalares. No final de maio, 235 pessoas, incluindo 41 crianças, estavam internadas provisoriamente em unidades básicas de saúde.
A baixa adesão à vacinação contra a gripe, que não alcança metade do público-alvo, adiciona um desafio à gestão municipal. Enquanto o déficit de leitos impede soluções imediatas, as autoridades apostam na ampliação da estrutura das UPAs e em campanhas de imunização para frear o avanço da crise.
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*Com informações Midiamax