Diante de um cenário político ainda indefinido, Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja, principais lideranças do PSDB em Mato Grosso do Sul, decidiram adiar tanto a saída do partido quanto a escolha de uma nova sigla. Apesar das expectativas de um anúncio nesta semana, a dupla avalia que o momento exige prudência, especialmente devido às movimentações nacionais que podem redesenhar o tabuleiro político.
Na próxima quinta-feira (5), o PSDB realiza uma convenção on-line para aprovar uma possível fusão com o Podemos. Ainda que autorizada, a formalização dessa união pode levar meses e será seguida por novas articulações, como a tentativa de uma federação com outra sigla.
Enquanto isso, Azambuja nega qualquer definição imediata, mesmo após diálogos iniciais com o PL. “Isso não existe”, afirmou, descartando uma filiação iminente. Já Riedel segue em conversas avançadas com o PP, partido liderado por Tereza Cristina, mas também considera um convite do PSD de Gilberto Kassab.
A situação é ainda mais complexa para os deputados do PSDB, que acompanham com atenção as negociações entre MDB e Republicanos. Caso essas legendas se unam, pode surgir um caminho viável para parlamentares que hoje não encontram espaço em siglas como PP e PL, preferidas por Riedel e Azambuja.
Com a troca de partido sendo um passo decisivo e irreversível, os líderes preferem observar os desdobramentos nacionais antes de cravar seus próximos movimentos. A indefinição sobre alianças e a eleição presidencial contribui para que a cautela prevaleça.
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*Com informações Investiga MS