O cantor e pastor, Kleber Lucas, participa de reunião para discutir propostas com a equipe de Transição da Cultura do Governo Lula, nesta sexta-feira (18), onde o anúncio oficial deve ser feito nos próximos dias.
Ele foi um dos poucos nomes do meio evangélico que declarou publicamente apoio ao governo petista, que defende pautas como: liberação da ideologia de gênero nas escolas, liberação das drogas, prática do aborto e até mesmo, fechamento de igrejas.
O artista sempre esteve envolvido em situações polêmicas, como participar de celebrações em terreiros de candomblé, sob a justificativa de ajudar financeiramente na reconstrução de um barracão incendiado em 2014.
Em 22 de novembro de 2017, participou de outro evento para entrega de doação de R$ 11 mil para reconstrução do templo de Candomblé, Kwe Cejá Gbé de Nação Djeje Mahin, liderado pela mãe de santo Conceição d`Lissá.
Durante o período eleitoral, vários artistas petistas se reuniram para cantar o jingle de Lula - “Vou pedir pra você votar” – e o “pastor” gospel também participou do vídeo.
E, ao lado dos cantores gospel, Leonardo Gonçalves e Clovis, lançaram a música “Messias”, com críticas a Bolsonaro e aos pastores brasileiros. Veja alguns trechos:
“Os pastores brasileiros são os pastores que o diabo gosta
Não aguento mais "marcha pra Jesus"
Mundo em Cristo? não!
Mundo em crise
Evangelho não é questão de esquerda ou direita
E vejam bem
Essa nova geração aí...
Tá se organizando, hein?
Lalalaaalala"
Agora, Kleber Lucas, vai lançar junto com Caetano Veloso uma nova versão do seu hit mais famoso: "Deus cuida de mim".
Durante o quadro “Conversa com Bial”, ele disse que "O Brasil não é do Senhor Jesus. O Brasil é dos brasileiros".
Será que cantor gospel ainda caminha ao lado dos evangélicos ou está liderando uma nova vertente religiosa?