A corrida pelo Senado Federal em Mato Grosso do Sul já se apresenta como uma disputa intensa, superando a concorrência para o Governo do Estado. Até o momento, 12 pré-candidaturas foram anunciadas, mas cortes internos nos partidos devem reduzir o número de nomes na disputa.
O Partido Progressista (PP) lidera com três pré-candidatos: Gerson Claro, presidente da Assembleia Legislativa; Marcelo Migliolli, secretário de Infraestrutura; e o deputado federal Luiz Ovando. Apenas um deles será escolhido, decisão que caberá à senadora Tereza Cristina (PP).
O Partido Liberal (PL) enfrenta cenário similar. Embora tenha lançado Gianni Nogueira como pré-candidata, a possível filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja ao partido pode alterar os planos. Azambuja é contrário à presença de dois candidatos ao Senado pela mesma coligação, o que pode retirar Gianni da disputa.
No PT, Vander Loubet é o único nome até agora, mas sua pré-candidatura pode ser afetada caso a senadora Simone Tebet (MDB), atualmente ministra no governo Lula, seja indicada para a vaga pelo grupo político ao qual pertence nacionalmente.
Os senadores Soraya Thronicke (Podemos) e Nelsinho Trad (PSD) não enfrentam concorrência interna, mas precisam consolidar apoio do grupo liderado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) e pelo ex-governador Reinaldo Azambuja.
Além disso, o secretário Jaime Verruck (Semadesc) também está cotado, mas precisará filiar-se a um partido político, já que o PSD já apoia Nelsinho Trad. Capitão Contar (PRTB), por sua vez, busca uma sigla que lhe garanta vaga ao Senado após não conseguir filiação ao PP.
Com uma variedade de nomes e interesses em jogo, a definição dos candidatos ao Senado promete ser marcada por intensas articulações e ajustes até a consolidação das chapas.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.
*Com informações Investiga MS