Os cinco vereadores do PSDB em Campo Grande enfrentam incertezas sobre suas aspirações políticas nas eleições de 2026. A estratégia dos líderes tucanos Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, que priorizam alianças com os partidos PL e PP, pode excluir esses parlamentares dos planos para candidaturas a deputado estadual ou federal.
Com a intenção de deixar o PSDB, Reinaldo e Riedel restringem as opções dos vereadores, que não poderão mudar de partido antes de 2028 devido à janela partidária. A única possibilidade de participação seria uma federação entre o PSDB e o Republicanos, algo que, segundo analistas, parece improvável no momento.
Entre os atingidos pela estratégia estão Victor Rocha, Flávio Cabo Almi e Silvio Pitu, que pretendiam concorrer à Assembleia Legislativa, enquanto Professor Juari visava uma vaga na Câmara Federal. O presidente da Câmara, Papy, também considera disputar as eleições, mas não tem definição sobre o cargo.
O grupo dos vereadores sobreviveu à chamada “chapa da morte” organizada pelo PSDB nas últimas eleições em Campo Grande. Na ocasião, o partido viu dois de seus integrantes, Willian Maksoud e Zé da Farmácia, perderem suas cadeiras.
Enquanto isso, o deputado estadual Pedro Caravina tenta viabilizar uma chapa do PSDB, mas só levará o projeto adiante caso receba apoio de Reinaldo e Riedel, que já sinalizaram suas prioridades em outros partidos.
A situação expõe as divisões internas no PSDB e os desafios enfrentados por suas lideranças municipais, em um momento em que alianças estratégicas e disputas internas redesenham o cenário político em Mato Grosso do Sul.
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*Com informações Investiga MS