A costura política entre o PSDB e o PL em Mato Grosso do Sul entra em nova fase nesta quinta-feira (3), com a presença do governador Eduardo Riedel e do ex-governador Reinaldo Azambuja em uma reunião decisiva com a alta cúpula liberal em Brasília. O encontro, mesmo sem o ex-presidente Jair Bolsonaro — afastado das agendas por motivos de saúde —, deve consolidar o cenário de aliança entre os dois partidos para 2026.
Reinaldo, que preside o PSDB no Estado, já é tratado nos bastidores como novo quadro do PL. Apesar de negar publicamente a filiação, fontes próximas à negociação apontam que a entrada dele no partido é apenas uma questão de tempo. A articulação envolve não só sua chegada, mas também o comando da legenda durante o processo eleitoral.
Participam do encontro o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e o senador Rogério Marinho. A expectativa é discutir os próximos passos da montagem de chapas proporcionais e majoritárias. Reinaldo já havia antecipado, em conversas anteriores, que a formação de uma bancada competitiva é um dos objetivos centrais. “Temos condições de eleger até quatro deputados federais e ampliar a representação estadual”, afirmou.
Outro ponto sensível da reunião será a escolha de dois nomes para disputar o Senado na chapa liderada por Riedel. Segundo interlocutores, a definição será feita em consenso entre PSDB e PL, com base em pesquisas e viabilidade eleitoral. “A decisão será técnica e conjunta. Vamos avaliar quem estiver mais bem posicionado para compor a majoritária”, sinalizou Reinaldo.
Com a ausência de Bolsonaro, que pretendia participar da filiação em Mato Grosso do Sul, os tucanos mantêm o foco nas estratégias políticas, sem descartar uma nova agenda futura com o ex-presidente. Enquanto isso, os acertos entre Reinaldo, Riedel e a cúpula do PL fortalecem os laços entre os dois grupos e projetam uma chapa forte para as eleições de 2026.
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*Com informações Investiga MS