A corrida por uma das vagas ao Senado na chapa de Eduardo Riedel (PSDB) para 2026 ganhou um novo impulso com o nome do senador Nelsinho Trad (PSD). Embora o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) já seja tratado como nome certo na disputa, o segundo espaço na majoritária segue indefinido e atrai o interesse de lideranças de peso — e a habilidade de articulação de Nelsinho pode ser o diferencial.
Com o PP garantindo lugar de destaque na aliança e a senadora Tereza Cristina disposta a emplacar um nome do partido ao Senado — com Gerson Claro e Marcelo Miglioli na linha de frente — o cenário ainda pode mudar. Isso porque cresce a possibilidade de Riedel se filiar ao PP ou de a própria Tereza indicar um vice, abrindo a vaga ao Senado para outro aliado. Nesse desenho, o PSD ganha força e Nelsinho pode se tornar o escolhido.
Outro fator que reforça a posição do senador é o impasse na formação da federação entre MDB, PSDB e Republicanos. Caso a negociação naufrague, o PSD pode ser alçado à condição de terceira sigla da coligação, ao lado de PL e PP — uma escolha estratégica para fortalecer a base sem ampliar demais o arco de alianças.
Nos bastidores, Reinaldo Azambuja admitiu que Nelsinho aparece bem posicionado nas pesquisas, mas reiterou que a decisão será coletiva. Além dele e de Riedel, a escolha dependerá também da chancela de Tereza Cristina e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que mantém influência direta sobre os rumos da direita no estado.
Nelsinho, porém, não está sozinho na disputa. A senadora Soraya Thronicke (Podemos), Gianni Nogueira (PL) e Jaime Verruck (PSD) também se movimentam para conquistar espaço na chapa. A disputa pela segunda vaga ao Senado, assim, se transforma em uma verdadeira batalha de bastidores, com definições que podem redesenhar o tabuleiro político de Mato Grosso do Sul nos próximos meses.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.
*Com informações Investiga MS