Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi contra a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), ao autorizar o afundamento do porta-aviões São Paulo, na última sexta-feira 3. Lula seguiu a orientação da Marinha.
O naufrágio ocorreu a 350 quilômetros da costa brasileira, em área com profundidade de cerca de 5.000 metros, no Oceano Atlântico. A sucata do porta-aviões foi afundada por um rebocador holandês contratado por um estaleiro turco.
Marina Silva queria impedir a operação. “o custo era alto para manter o porta-aviões estabilizado ao longo da costa, e que isso poderia causar ainda mais danos ao meio ambiente", disse a ministra.
A operação foi feita depois do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) rejeitar um pedido do Ministério Público Federal (MPF), que via grave risco ambiental no naufrágio.
Em nota, a Marinha afirmou que “o procedimento foi conduzido com as necessárias competência técnica e segurança pela Marinha do Brasil, a fim de evitar prejuízos de ordem logística, operacional, ambiental e econômica ao Estado brasileiro.”