A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (18), uma operação de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. Os agentes cumpriram mandados na residência do ex-presidente, localizada no Jardim Botânico, e também em seu escritório político na sede do Partido Liberal (PL).
Segundo aliados, Bolsonaro estava em casa no momento da chegada dos policiais. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e incluiu, além das buscas, a aplicação de medidas cautelares severas.
Por determinação de Moraes, Bolsonaro passará a ser monitorado por tornozeleira eletrônica e deverá cumprir recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana. Ele também está proibido de utilizar redes sociais, além de manter contato com embaixadores, diplomatas estrangeiros e outros réus ou investigados nos mesmos inquéritos.
A operação contou com o aval do STF após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou possíveis crimes como coação no curso do processo, obstrução à Justiça e ataque à soberania nacional.
A ofensiva aumenta ainda mais a pressão sobre o ex-presidente e marca um novo capítulo na crise política e jurídica que o envolve. Enquanto seus apoiadores buscam minimizar o impacto da ação, setores da oposição defendem o cumprimento rigoroso das medidas impostas pelo Supremo.
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