Campo Grande entrou em sinal de alerta máximo após ser apontada como a única capital brasileira com aumento contínuo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A constatação veio através do novo boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (25) pela Fiocruz, que acendeu o alerta para a disseminação de vírus respiratórios na cidade.
O cenário é especialmente crítico entre crianças menores de dois anos e idosos, que estão sendo os mais afetados pelas internações. A presença do vírus sincicial respiratório (VSR), em especial, tem lotado unidades de saúde com pequenos pacientes em estado grave, enquanto a Influenza A continua sendo a vilã entre os mais velhos, com maior número de mortes associadas.
Apesar de outros estados também enfrentarem altos números de SRAG, Campo Grande é a única capital onde a curva segue em ascensão contínua há mais de um mês. A análise cobre o período de 13 a 19 de julho e mostra que, embora algumas faixas etárias tenham apresentado estabilidade, como crianças de 2 a 4 anos e adultos de meia-idade, a maioria da população vem sendo impactada.
No restante do Brasil, embora os índices ainda estejam elevados, a tendência geral é de queda. Ainda assim, os dados nacionais apontam para uma circulação significativa do VSR, rinovírus e dos vírus da gripe, incluindo o da Covid-19, que, mesmo em menor escala, segue causando internações.
Segundo os dados de 2025, mais de 139 mil brasileiros já foram internados com SRAG, e a maioria das mortes com exame confirmado se deve à Influenza A. A Fiocruz reforça o chamado à população para manter a vacinação em dia e buscar atendimento médico diante de sintomas persistentes.
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