O mês de agosto será decisivo para a política em Mato Grosso do Sul com a filiação partidária do governador Eduardo Riedel ao Partido Progressista (PP) e do ex-governador Reinaldo Azambuja ao Partido Liberal (PL). Para os dois, essa movimentação representa mudanças significativas em suas trajetórias políticas.
Para Eduardo Riedel, a ida para o PP simboliza um novo ciclo, marcado por uma maior independência e a aproximação com a senadora Tereza Cristina, considerada uma das principais referências e incentivadoras do governador. A escolha reforça o alinhamento com uma direita mais moderada, afastando-se do perfil bolsonarista que influenciou sua campanha em 2022.
Durante a eleição, Riedel contou com o suporte do então governador Reinaldo Azambuja, além da força política de Tereza Cristina, que teve papel fundamental para controlar a ala bolsonarista e a própria influência do ex-presidente Jair Bolsonaro no Estado, especialmente diante da candidatura de Capitão Contar (PRTB). Após a vitória no segundo turno, Riedel manteve secretários da gestão anterior, mas buscou imprimir uma identidade própria para evitar ser visto como uma extensão do governo anterior.
Já Reinaldo Azambuja enfrenta o desafio de assumir uma liderança em um partido onde terá que lidar com antigos adversários e se reposicionar no cenário político estadual. Sua filiação ao PL sinaliza uma tentativa de renovação e fortalecimento para os próximos embates eleitorais.
Assim, o mês que é considerado por muitos como de renovação se transforma em um período de grandes movimentações e desafios para duas das principais lideranças de Mato Grosso do Sul, que começam a traçar os próximos passos rumo às eleições futuras.
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*Com informações Investiga MS