A política econômica do governo Lula dá mais um sinal de fracasso: em vez de segurar empresas no Brasil, assiste passivamente à fuga em massa de gigantes da indústria nacional para os Estados Unidos. Com o tarifaço de 50% imposto por Donald Trump entrando em vigor nesta quarta-feira (6), o movimento de evasão empresarial ganhou ainda mais fôlego.
Suzano, Embraer e Taurus já planejam ampliar suas operações em solo americano — não por escolha estratégica, mas por necessidade de sobrevivência. A realidade é dura: o Brasil se tornou um ambiente hostil para quem quer produzir, investir e crescer. A consequência? O capital nacional está abandonando o país em ritmo acelerado.
Nos últimos cinco anos, mais de US$ 3,3 bilhões já foram destinados por empresas brasileiras a projetos nos EUA, com um total acumulado que ultrapassa US$ 22 bilhões. A própria Confederação Nacional da Indústria (CNI) admite que o empresariado busca no exterior a estabilidade e a segurança jurídica que o Brasil já não oferece.
A Suzano estuda construir uma nova fábrica de celulose em território americano. A Embraer, de olho em contratos militares com Washington, pode dobrar os US$ 500 milhões que já investe nos EUA. E a Taurus, fabricante de armas, cogita encerrar definitivamente a produção no Rio Grande do Sul.
Enquanto isso, o governo Lula mantém o silêncio. Nenhum plano concreto para reverter a sangria. Nenhuma proposta para melhorar o ambiente de negócios. Nenhuma reação frente ao desastre que se anuncia. O Brasil perde empresas, empregos e arrecadação — e o Planalto segue paralisado.
Mais de 3 mil empresas brasileiras já operam nos EUA. Desde 2013, foram 142 novos projetos implantados lá. O que era exceção virou regra: o empresariado que pode, vai embora. E o governo, que deveria reagir, prefere ignorar.
Se nada mudar, o Brasil pode em breve se tornar um exportador de capital, tecnologia e cérebros — e um cemitério para a indústria nacional.
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*Com informações Gazeta do Povo