O retorno dos trabalhos na Câmara dos Deputados ficou marcado por um intenso clima de tensão envolvendo parlamentares de Mato Grosso do Sul. Os deputados federais Marcos Pollon (PL) e Camila Jara (PT) estão no centro de investigações que podem resultar em suspensão ou até cassação de mandatos.

Marcos Pollon, que se recusou a deixar a cadeira da mesa diretora durante uma confusão, está na mira da base governista. Junto a outros cinco deputados do Partido Liberal, Pollon foi alvo de pedido de suspensão por seis meses, protocolado pelos deputados aliados ao presidente Lula.

Por outro lado, Camila Jara enfrenta uma investigação solicitada pelo Partido Liberal, que a acusa de agressão contra o deputado Nikolas Ferreira (PL). Segundo denúncias, Jara teria desferido um soco que derrubou o colega no plenário. A deputada nega as acusações e afirma ter acionado a polícia legislativa e a segurança pública após sofrer ameaças de morte e ataques nas redes sociais.

Esse episódio remete a recentes casos de tensão na Câmara, como o processo contra o deputado Glauber Braga (PSOL), que enfrenta pedido de cassação após agressão a integrante do MBL. A tramitação dessas investigações passa pelo Conselho de Ética da Casa, que avalia as denúncias e pode levar ao plenário a decisão final sobre a perda do mandato.

Com o ambiente político cada vez mais conturbado, os desdobramentos dos casos envolvendo os deputados sul-mato-grossenses podem influenciar o clima nas sessões futuras, com impactos para a articulação política no Congresso.

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*Com informações Investiga MS