Após dois anos e meio integrando a base do governo de Eduardo Riedel (PSDB), o Partido dos Trabalhadores (PT) oficializa seu retorno à oposição na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Na última semana, o partido confirmou a saída do governo e a devolução de 25 cargos que ocupava na administração estadual.

O deputado Pedro Kemp (PT) declarou que o partido atuará na oposição, porém com um posicionamento diferente do do deputado João Henrique Catan (PL), que tem sido o único opositor declarado do governador na Casa. A decisão do PT foi motivada, entre outros fatores, pelo pronunciamento de Riedel em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro após sua prisão domiciliar, o que causou desconforto no partido.

Além disso, o PT esperava um posicionamento mais firme do governador em apoio à reeleição de Lula para presidente ou à candidatura de Vander Loubet (PT) ao Senado, o que não ocorreu. Com a saída do governo, o PT tenta agora viabilizar uma candidatura própria para disputar as eleições de 2026 contra Riedel, com o ex-deputado Fábio Trad sendo cotado para encabeçar a chapa.

A movimentação reforça o cenário político de disputa e realinhamento no Estado, com o PT se reposicionando para retomar protagonismo como principal força de oposição ao atual governo.

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*Com informações Investiga MS