O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu sinal claro na manhã desta segunda-feira (11) de que pretende priorizar a manutenção dos empregos no plano de contingência para socorrer empresas brasileiras afetadas pelo tarifaço imposto por Donald Trump aos produtos nacionais.
Fontes do Planalto revelam que Lula quer apresentar boas notícias aos setores impactados ainda hoje, mas insiste em garantias sólidas de que as medidas não resultarão em demissões ou na redução do poder aquisitivo dos trabalhadores. O anúncio oficial dependerá da reunião marcada para o fim da tarde entre o presidente e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Agricultura, Carlos Fávaro, e o vice-presidente Geraldo Alckmin, que discutirão os últimos detalhes.
Enquanto empresários defendem um programa semelhante ao aplicado durante a pandemia, que permitiria redução de jornada e salários com compensação governamental, Lula resiste à ideia de cortes que prejudiquem a renda do trabalhador, temendo o impacto negativo sobre o consumo e a popularidade de seu governo.
Ministros como Gleisi Hoffmann também se posicionam contra a redução proporcional dos salários, fortalecendo o compromisso do presidente em garantir emprego e renda como prioridade máxima diante da crise gerada pelo tarifaço. O governo sinaliza que não abrirá mão da proteção ao trabalhador em meio a este cenário econômico delicado.
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*Com informações CNN