O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), colocou um freio no debate sobre a anistia a participantes dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, classificando como improvável a aprovação do projeto que incluiria réus acusados de planejar ataques e assassinatos a autoridades. Entre os alvos do suposto plano “Punhal Verde e Amarelo” estariam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

“Não vejo clima para anistiar quem planejou matar pessoas. Há preocupação com penas exageradas, mas isso é distinto de abrir mão da responsabilidade por crimes graves”, afirmou Motta, ressaltando que discutirá alternativas com partidos de centro para um projeto que possa ter maior aceitação.

A declaração ocorre enquanto Jair Bolsonaro e outros sete investigados se aproximam da fase final do julgamento no STF, após a apresentação das alegações finais pela defesa. O caso, denunciado pela Procuradoria-Geral da República, investiga a tentativa de manter Bolsonaro no poder depois das eleições de 2022 e os planos de ataques contra autoridades, gerando repercussão política e preocupação internacional.

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*Com informações Metrópoles