Os deputados federais do PSDB de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, Dagoberto Nogueira e Beto Pereira, já definiram que deixarão o partido em bloco e pretendem seguir juntos para uma nova legenda. A sigla mais cotada é o Republicanos, que, segundo eles, tem dado mais atenção e abriu diálogo direto com o grupo.

Dagoberto Nogueira afirmou que a decisão foi tomada de forma conjunta: “Nós vamos os três juntos; é a chapa que nós temos já montada de deputado federal”. Ele destacou ainda que o Republicanos ganha força pela possibilidade de formar federação com o MDB, o que poderia resultar na maior bancada do Congresso Nacional.

O deputado Geraldo Resende também confirmou o acerto coletivo, embora ressalte que ainda ouve outras propostas: “Estou ouvindo todos os partidos e não manifestei preferência, vou ouvir a direção do PSDB, mas também estamos ouvindo o Republicanos que deseja nossa ida”.

De acordo com Antônio Vaz, presidente estadual do Republicanos, o convite teria partido diretamente do dirigente nacional Marcos Pereira. “Todos os partidos querem o maior número de deputados federais por causa do tempo de televisão e da representatividade nacional. Eles serão bem-vindos ao Republicanos”, disse.

O movimento ocorre em meio à crise do PSDB, que viu naufragar a tentativa de federação com o Podemos após divergências internas. A sigla enfrenta risco de perder acesso a recursos e tempo de TV por causa da cláusula de barreira, que em 2026 exigirá pelo menos 13 deputados federais eleitos em um terço dos estados.

Agora, com a saída praticamente confirmada das principais lideranças tucanas em Mato Grosso do Sul, o partido que já comandou o Estado e o país entra em mais um capítulo de sua luta pela sobrevivência política.

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*Com informações Midiamax