Mato Grosso do Sul enfrenta uma situação preocupante em 2025 com 13.590 casos prováveis de dengue, dos quais 7.778 foram confirmados, segundo o boletim da 32ª semana epidemiológica divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta segunda-feira (18). Até agora, 17 pessoas morreram em decorrência da doença e outros 7 óbitos estão em investigação.

As mortes ocorreram em diversas cidades, incluindo Campo Grande, Três Lagoas, Dourados e Nova Andradina, e seis das vítimas possuíam comorbidades, reforçando a gravidade da doença entre pessoas com condições de saúde pré-existentes. Apesar de alguns municípios apresentarem incidência baixa nos últimos 14 dias, o risco permanece alto em toda a região.

A vacinação é apontada como ferramenta essencial de prevenção. Até o momento, 181.578 doses já foram aplicadas, dentro das 241.030 enviadas pelo Ministério da Saúde. O imunizante é recomendado para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, a faixa etária mais afetada por hospitalizações devido à dengue. O esquema inclui duas doses com intervalo de três meses.

A situação da Chikungunya também preocupa: Mato Grosso do Sul já registrou 13.658 casos prováveis, sendo 6.883 confirmados, incluindo 70 gestantes. A doença provocou 16 óbitos em cidades como Dourados, Maracaju e Vicentina, com 12 vítimas apresentando comorbidades.

Diante do cenário, a SES alerta para os riscos da automedicação e reforça a importância de procurar atendimento médico imediato ao surgir sintomas de dengue ou Chikungunya, garantindo diagnóstico correto e aumentando as chances de tratamento eficaz.

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