Política Punição
Câmara aprova endurecimento de punições e deputados de MS entram na mira do Conselho de Ética
Camila Jara e Marcos Pollon podem ser suspensos por até seis meses após denúncias de agressão e obstrução
20/08/2025 08h48
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

A Câmara dos Deputados aprovou, por 266 votos a 114, a aceleração da tramitação de um projeto que endurece as punições para parlamentares envolvidos em agressões físicas ou obstruções no plenário. A proposta altera o Código de Ética e prevê suspensão de até seis meses do mandato.

A maioria da bancada de Mato Grosso do Sul apoiou a medida: Dagoberto Nogueira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB), Beto Pereira (PSDB), Vander Loubet (PT) e Dr. Ovando (PP) votaram a favor. O único contrário foi Rodolfo Nogueira (PL).

Já Camila Jara (PT) e Marcos Pollon (PL) não registraram voto. Ambos estão entre os 14 deputados denunciados à Corregedoria pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos). Camila é acusada de agredir Nikolas Ferreira (PL), o que ela nega, enquanto Pollon foi denunciado por obstruir os trabalhos e ofender Motta durante manifestações.

Pollon, que ocupou a mesa diretora impedindo o acesso, também pode responder por declarações contra o presidente da Casa. Durante um ato em Campo Grande, chegou a chamá-lo de “bosta” e “baixinho de 1,60m”, em crítica à condução dos trabalhos.

A lista de denunciados inclui nomes como Nikolas Ferreira, Bia Kicis, Carlos Jordy, Marco Feliciano e Zé Trovão. Segundo a acusação, os parlamentares bloquearam o plenário por mais de 30 horas, liberando o espaço apenas na manhã de quarta-feira após intensa confusão.

Se confirmadas as denúncias, Camila Jara e Marcos Pollon podem receber as punições mais severas, com suspensão de seis meses do mandato.

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*Com informações Investiga MS