Política Defesa
Marcos Pollon apresenta defesa à Corregedoria após ocupação da Câmara e críticas a Hugo Motta
Deputado do PL afirma que atos foram simbólicos e protegidos pela Constituição e provoca ao pedir que eventual punição seja impressa em papel especial para seus filhos
22/08/2025 10h48
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

O deputado federal Marcos Pollon (PL) encaminhou sua defesa à Corregedoria da Câmara Federal após ser alvo de representações que podem resultar em afastamento de até seis meses do mandato. As acusações envolvem sua participação na ocupação da mesa diretora e críticas ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos).

Na defesa, Pollon argumenta que a ação foi simbólica, em defesa da anistia, e não configura quebra de decoro parlamentar. O deputado ainda ressaltou que outros parlamentares já realizaram manifestações semelhantes e que não existia lei específica que proibisse o ato.

Em tom provocativo, Pollon pediu que, caso seja punido, a decisão seja impressa em papel linho couchê, para que possa ser emoldurada e servindo de exemplo aos filhos, mostrando que ele não se acovardou em momento de crise. Nas redes sociais, o parlamentar publicou vídeo emocionado reforçando o posicionamento.

Ele está entre os 14 deputados denunciados à Corregedoria pelo presidente da Câmara. Treze deles, incluindo Pollon, respondem por obstrução da sessão, enquanto a deputada Camila Jara (PT) responde por suposta agressão ao deputado Nikolas Ferreira (PL), acusação que ela nega.

Além de bloquear a mesa diretora, Pollon ainda pode ser punido por ofensas dirigidas a Hugo Motta durante manifestação em Campo Grande. Em seu discurso, o parlamentar disse:

“A anistia está na conta da p… do Hugo Motta. Nós queremos colocar o povo para enfrentar o Alexandre de Moraes, mas não podemos peitar o bosta do Hugo Motta, um baixinho de 1,60m.”

A ocupação da mesa da Câmara durou 30 horas e só foi encerrada na manhã de quarta-feira, após intensa confusão. Pollon e Camila Jara estão entre os que podem receber as punições mais severas, incluindo suspensão de seis meses do mandato.

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*Com informações Investiga MS