O relatório da Polícia Federal sobre o governador afastado do DF, Ibaneis Rocha (MDB), consultado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não indica que ele foi conivente com as violações ocorridas nos Três Poderes, em Brasília.

Foram 36 ligações telefônicas feitas e recebidas por Ibaneis entre a véspera da invasão, 7 de janeiro, e a data dos atos do dia 8, mostraram que ele se mantinha informado e em constante contato com autoridades do governo federal, além da vice-governadora Celina Leão (PP) e o então secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Fernando Sousa.

Assim, a partir de 15h30 do dia 8 de janeiro, Ibaneis tratou dos elementos relacionados à invasão com os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, além do ministro da Justiça, Flávio Dino, e o ministro da Defesa, José Múcio.