Após um longo período afastado da vida política, o ex-deputado federal Edson Giroto prepara seu retorno às urnas em 2026, desta vez como candidato a deputado federal em Mato Grosso do Sul. Amigo do presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto, Giroto deve disputar pelo PL, partido que absorveu seu antigo PR.
A reportagem apurou que o ex-parlamentar também avalia disputar pelo PP, mas enfrenta maior resistência devido ao comando estadual da sigla, liderado pela vice-presidente nacional Tereza Cristina. Giroto já foi filiado ao PR até 2011, quando deixou o partido para concorrer à Prefeitura de Campo Grande pelo PMDB, então liderado por seu padrinho político, André Puccinelli.
O histórico de Giroto inclui um período conturbado após a derrota eleitoral, marcado por passagens pelo sistema prisional. Ele e Puccinelli chegaram a dividir a “cela 17” no Centro de Triagem Anísio Lima, em Campo Grande, e Giroto permaneceu preso por mais de três anos.
Recentemente, ele foi absolvido em uma das denúncias da Operação Lama Asfáltica, que investigava supostas fraudes na pavimentação da MS-357. O juiz Roberto Ferreira Filho considerou que o laudo pericial não era conclusivo, reconhecendo a falta de provas suficientes.
Após a decisão judicial, Giroto usou suas redes sociais para declarar inocência e projetar um novo começo na política:
"Hoje é um dia de gratidão e de justiça. Quero agradecer a todos que confiaram em mim e permaneceram ao meu lado, mesmo diante de tantos julgamentos precipitados. A Justiça foi clara: a verdade prevaleceu. Seguimos em frente, com a consciência tranquila e o coração cheio de esperança."
Com o retorno, Edson Giroto busca retomar protagonismo político em Mato Grosso do Sul, consolidando sua candidatura para a próxima eleição federal.
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*Com informações Investiga MS