A filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ao Partido Liberal (PL) está longe de ser um consenso em Mato Grosso do Sul. Parte das lideranças da sigla se posiciona contra a entrada do tucano e defende candidatura própria ao governo.
Um dos mais duros críticos é o deputado estadual João Henrique Catan (PL), que ironizou o convite de filiação ao marcar um “X” vermelho sobre o material de divulgação. Nas redes sociais, afirmou não haver clima de comemoração e ligou a movimentação política ao julgamento de Jair Bolsonaro, marcado para o próximo dia 12 de setembro no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Chance zero: a quem seja de direita, não há qualquer clima de festa ou de comemoração. Estaremos concentrados naquilo que nos importa: o julgamento injusto e viciado do Presidente Bolsonaro”, escreveu.
O parlamentar foi além e comparou a filiação de Reinaldo ao processo de Bolsonaro, alegando que ambos os episódios têm o mesmo objetivo: minar as candidaturas da direita. “Querem soterrar neste dia duas candidaturas, a do Presidente Bolsonaro e a candidatura da direita ao Governo de MS. Não funcionará, sairemos mais fortalecidos deste processo”, completou.
A filiação de Reinaldo está agendada para o dia 12 de setembro, em Campo Grande, coincidindo com a data em que Bolsonaro poderá ser condenado. Além de Catan, o deputado federal Marcos Pollon (PL) também é contrário à adesão do ex-governador, reforçando o movimento por candidatura própria do partido em Mato Grosso do Sul.
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*Com informações Investiga MS