Nesta terça-feira (2), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou um recado contundente antes da leitura do relatório da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, acusados de suposta tentativa de golpe: a Corte não cederá a pressões internas ou externas.

“Na democracia, a regra é clara: quem ganha leva, quem perde mantém seus direitos e pode concorrer. O que me preocupa é o extremismo. Em breve, vamos empurrá-lo para a margem da história”, afirmou Moraes, destacando que pacificação do país não significa impunidade ou covardia.

O ministro reforçou que o STF julgará com imparcialidade, independentemente de ameaças, coações ou tentativas de obstrução do processo. Segundo Moraes, a estabilidade e a paz dependem do respeito à Constituição, da aplicação rigorosa das leis e do fortalecimento das instituições.

Ao ser questionado sobre a polarização política, Moraes sublinhou que a vida política do país deve contemplar conservadores, liberais e progressistas, preservando a democracia e afastando radicalismos que ameaçam o equilíbrio institucional.

A declaração do presidente do STF deixa claro que a Corte pretende conduzir o julgamento de forma independente, enviando um recado direto a qualquer grupo que tente interferir ou intimidar o processo.

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*Com informações Revista Oeste