A dança das cadeiras entre partidos em Mato Grosso do Sul deve alterar de forma significativa o mapa político do Estado. O Partido Progressista (PP), recém-abraçado pelo governador Eduardo Riedel, caminha para se tornar a legenda com maior número de prefeitos em território sul-mato-grossense.
Atualmente com 18 gestores municipais, o PP deve ganhar a adesão de ao menos seis prefeitos nos próximos dias, entre eles o de Três Lagoas, Doutor Cassiano (PSDB), e o de Antônio João, Marcelo Pé. Com a chegada desse grupo, a sigla comandada por Riedel desponta como a principal força municipalista de MS.
Na outra ponta, o Partido Liberal (PL) se prepara para assumir a segunda posição. A legenda, que será comandada pelo ex-governador Reinaldo Azambuja, deve contar com 23 prefeitos após a filiação dele marcada para 21 de setembro — evento em que 18 prefeitos migrarão junto.
O PSDB, que perdeu 24 prefeitos nesse processo (18 para o PL e pelo menos seis para o PP), despenca para a terceira colocação, com 20 prefeituras. O MDB aparece em quarto lugar, com oito prefeitos após baixas recentes, seguido pelo PSD, que mantém três, e o PSB, com apenas um gestor.
Com o reposicionamento das forças, o PP de Riedel não apenas se consolida no topo do ranking, como também reforça sua influência estratégica na construção das alianças para 2026, onde o peso das prefeituras será decisivo.
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*Com informações Investiga MS