O vereador Maicon Nogueira (PP) promete aumentar a pressão sobre os diretores do Consórcio Guaicurus por supostas irregularidades no transporte coletivo de Campo Grande. Ele anunciou que cobrará responsabilização nominal dos gestores durante a sessão ordinária desta terça-feira (16) na Câmara Municipal.
Para Maicon, o relatório final da CPI, entregue na última sexta-feira, deixou de cumprir seu papel ao não citar os nomes dos diretores, responsabilizando apenas a empresa. “Quando você indicia só um CNPJ, é mais do mesmo. Os chefões precisam ser apontados nominalmente. João Resende e Paulo Vitor Brito, que comandavam o Consórcio, têm que responder pelos atos”, afirmou o parlamentar.
O vereador, que integrou a Comissão, disse que não assinou o relatório e prepara um documento anexo para apresentar ao plenário. Entre as medidas defendidas, está a intervenção imediata do Executivo no Consórcio, considerada por ele mais eficaz do que a criação de uma câmara arbitral, apontada como insuficiente a curto prazo.
Maicon também questionou a relatora da CPI, vereadora Ana Portela (PL), que anunciou unanimidade na aprovação do relatório. “Não votei. Não é que eu fosse contra, mas faltaram pontos essenciais para responsabilizar os verdadeiros responsáveis”, explicou.
Além de protocolar seu relatório anexo na Câmara, o vereador informou que levará os apontamentos ao Ministério Público. Para ele, a CPI foi relevante, mas poderia ter sido muito mais incisiva ao exigir que os “chefões” do Consórcio Guaicurus paguem pelas irregularidades apontadas.
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*Com informações Midiamax