A aliança pró-reeleição de Eduardo Riedel, formada pelo PL e a federação PP/União, está em intensa negociação para distribuir duas vagas-chave: uma para o Senado e outra para vice-governador. O MDB e o PSDB já têm presença garantida na coligação, mas devem disputar apenas cadeiras proporcionais. Republicanos e PSD também buscam integrar o bloco.
O ponto mais sensível é a segunda vaga ao Senado, cuja definição ficará a cargo do ex-governador Reinaldo Azambuja, que assumirá o comando do PL na próxima segunda-feira. A decisão levará em consideração pesquisas quantitativas e qualitativas e a aprovação das lideranças partidárias da coligação.
Entre os nomes cotados estão o deputado federal Marcos Pollon, que poderia disputar o Senado conforme os resultados das pesquisas, e o ex-deputado estadual Capitão Contar, que já foi sondado para filiação ao PL. O PP, embora tenha três interessados, dificilmente ocupará a vaga, já que concentra sua atenção na cabeça de chapa para o governo.
A entrada do PSD na coligação também enfrenta desafios, especialmente pelo fato de o senador Nelsinho Trad ter um irmão, Fábio Trad, filiado ao PT, principal adversário esperado na disputa de 2026.
Enquanto isso, a coligação pró-Riedel segue equilibrando estratégia política, avaliação de popularidade e negociações entre partidos, na tentativa de consolidar um bloco forte para a corrida eleitoral do próximo ano.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.
*Com informações Primeira Página