O MDB quer retomar espaço político em Mato Grosso do Sul e trabalha para eleger, no mínimo, quatro deputados estaduais nas eleições de 2026. Sob a liderança do ex-governador André Puccinelli, que será o grande puxador de votos, a sigla aposta ainda no retorno de ex-deputados para compor uma chapa competitiva.
Entre os nomes cotados estão o chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha, e o ex-deputado Akira Otsubo, além do trio Márcio Fernandes, Júnior Mochi e Renato Câmara. A estratégia é garantir uma bancada própria, o que asseguraria participação em comissões e maior poder de decisão na Assembleia Legislativa sem depender de blocos partidários.
A presença de Puccinelli inicialmente gerou receio dentro do partido, diante da possibilidade de dividir votos e prejudicar outros nomes da chapa. Mas com a entrada de novos candidatos de peso, a avaliação interna é de que há chance real de conquistar quatro cadeiras.
O MDB, no entanto, enfrenta resistência dentro do grupo governista, que privilegia o PP, novo partido do governador Eduardo Riedel, e o PL, legenda de Reinaldo Azambuja. A federação entre MDB e Republicanos, vista como saída, não avançou, deixando o partido fora da lista de preferência governista.
Além do MDB, outras siglas como PSDB, Republicanos e PSD também disputam espaço e apoio na aliança governista, que pretende limitar a três chapas.
Com Puccinelli de volta ao jogo e a movimentação de ex-parlamentares, o MDB promete incomodar na corrida eleitoral e pode forçar uma reconfiguração no equilíbrio de forças da Alems.
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*Com informações Investiga MS