A filiação de Reinaldo Azambuja ao PL, neste domingo (22) em Campo Grande, não contou com a presença de Capitão Contar, que mantém cautela sobre seu futuro partidário, mesmo sendo cotado como segunda opção do PL para disputar o Senado em 2026. Segundo o ex-deputado, o evento foi restrito ao grupo de Azambuja e seus apoiadores.

O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, afirmou que as decisões eleitorais ainda estão nas mãos de Jair Bolsonaro. “Quem ele escolher, o partido vai apoiar, pois quem é dono dos votos é o Bolsonaro”, disse.

Além de Contar, Marcos Pollon e João Henrique Catan, também do PL, boicotaram a cerimônia, evidenciando fissuras internas. Pollon criticou duramente a entrada de Azambuja: “Entregaram o PL para a porcaria do PSDB. Canalhas! Não vou admitir uso eleitoreiro numa situação desesperadora”. Catan reforçou que a direita deve manter-se firme em seus valores e que “a velha política tenta nos engolir, mas sempre nos mantivemos firmes no nosso propósito”.

O episódio deixa claro que a entrada de Azambuja no PL não foi pacífica, e que a sigla pode enfrentar disputas internas acirradas para definir candidaturas ao Senado e outros cargos nas eleições de 2026. Contar segue avaliando partidos como PL, Republicano, PP ou Novo, enquanto o cenário do partido no Estado permanece em aberto.

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*Com informações Midiamax