A disputa interna pelo comando do PL em Mato Grosso do Sul ganhou contornos de embate político nesta segunda-feira (22). O deputado federal Marcos Pollon anunciou sua pré-candidatura ao Governo do Estado, um dia depois de Reinaldo Azambuja assumir oficialmente a direção da sigla no Estado.
Pollon, que não compareceu ao ato de filiação de Reinaldo, justificou ausência por “compromissos previamente assumidos”, mas não poupou críticas à nova configuração partidária. Para ele, a vaga ao Senado já teria sido “entregue” ao ex-governador, restando à direita buscar uma candidatura própria para o governo.
“Entregaram o PL no Estado ao grupo de Reinaldo e deixaram claro que a vaga ao Senado já foi dada. Nunca escondi meu desejo de disputar, mas não vivo de ilusões. Mato Grosso do Sul precisa de lideranças de direita com coragem, preparo e alinhadas ao bolsonarismo, sem rabo preso com o sistema”, disparou Pollon.
O parlamentar aposta que, assim como ocorreu em 2024, quando o partido mudou de posição e desistiu de lançar candidatura própria a prefeito, pode haver reviravolta em 2026, abrindo espaço para uma chapa independente.
A tensão escancara um racha interno: Pollon, que até o ano passado comandava o PL no Estado, perdeu espaço após Valdemar da Costa Neto fechar acordo com Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel (PSDB). Desde então, suas tentativas de disputar cargos majoritários foram barradas pela sigla.
Agora, ao desafiar abertamente o novo líder do partido no Estado, Pollon promete travar uma batalha interna para manter viva a bandeira bolsonarista no Mato Grosso do Sul.
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*Com informações Investiga MS