O deputado federal Marcos Pollon (PL) se tornou o principal alvo das medidas disciplinares da Câmara dos Deputados, que solicitou nesta segunda-feira a suspensão de seu mandato: 90 dias por declarações consideradas difamatórias contra a cúpula da Casa e 30 dias por obstruir o acesso de Hugo Motta à presidência.
Pollon negou irregularidades e afirmou que a ocupação do plenário, em agosto, foi uma “manifestação pacífica cobrando compromissos não cumpridos”. Segundo ele, não houve difamação e a entrada dos membros da Mesa foi franqueada por Zé Trovão. O deputado também destacou que espera ter direito à ampla defesa antes de qualquer decisão.
O episódio, que durou mais de 30 horas, envolveu deputados de oposição pressionando pela análise de projetos como a anistia aos condenados do 8 de Janeiro, o fim do foro privilegiado e protestos contra a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Agora, o Conselho de Ética será o responsável por avaliar o caso e decidir sobre eventuais punições ao parlamentar.
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*Com informações Primeira Página