A Jovem Pan tem sofrido perseguição e consequências financeiras ao apoiar Jair Bolsonaro (PL) nos últimos anos, e ajudar no combate a corrupção.
Em um mês, o canal de notícias sofreu uma perda de R$ 837.747,28 em dois contratos publicitários.
Uma reportagem do Intercept Brasil revelou uma troca de e-mails entre executivos do Grupo Jovem Pan, lamentando a perda constante de receita publicitária, na segunda-feira (13). Esses documentos, de janeiro deste ano, mostram a indignação dos diretores da empresa.
Estes e-mails fazem parte de um processo aberto pela emissora no Tribunal de Justiça de São Paulo contra o movimento Sleeping Giants Brasil, que incentiva empresas privadas a deixarem de patrocinar veículos que lutam pela democracia.
Mayara Stelle e Leonardo Leal, fundadores da versão brasileira do Sleeping Giants
Criado em 2020, o grupo Sleeping Giants Brasil tem perseguido a emissora sendo responsável pela campanha “Desmonetiza Jovem Pan”, que tem como objetivo pressionar os patrocinadores a cancelar seus contratos. Como resultado, duas montadoras de carros optaram por encerrar seus acordos com o canal de notícias nos últimos meses.
O Intercept Brasil teve acesso a um e-mail em que uma supervisora de mídia, que cuida da conta da Toyota no Brasil, solicitou a suspensão das propagandas previamente contratadas com a Jovem Pan.
Como resultado, a emissora deixou de arrecadar R$ 109.113,28 com o término desse acordo.