Uma gincana escolar realizada no Centro de Ensino Acrísio Figueiredo, em São João Batista (MA), virou alvo de polêmica nacional após alunos simularem atos sexuais e encenarem um motel durante a atividade. A chamada Gincana Interclasses, que ocorre há quatro anos com caráter cultural e educativo, acabou marcada pelo episódio, que gerou pedidos de desculpas da direção da escola no último sábado (27).
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que o evento tinha planejamento aprovado, incluindo músicas, e que uma turma substituiu sem autorização uma das canções. A pasta classificou o caso como isolado e prestou solidariedade aos estudantes expostos nas redes sociais, destacando o impacto no bem-estar dos alunos.
O episódio rapidamente ganhou contornos políticos. O vereador Rubinho Nunes (União Brasil-SP) declarou que a situação é um “retrato da educação sequestrada pela esquerda” e criticou o que chamou de “degeneração no lugar de ensino e caos no lugar de disciplina”. Nunes aproveitou para defender seu projeto de lei que prevê câmeras em salas de aula, alegando que partidos como PT e PSOL se opõem à medida.
Para o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o ocorrido trata-se de um “caso isolado nº 727191739”. Já o vereador Pablo Almeida (PL-MG) afirmou que “quando a escola vira motel, a educação vira piada. E o futuro do Brasil também”.
O caso reacende o debate sobre os limites da supervisão escolar e a influência política na educação, polarizando opiniões sobre como equilibrar atividades culturais e disciplina em instituições públicas.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.